O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição que acomete milhares de pessoas em todo o mundo, com sintomas que variam amplamente entre os indivíduos. Uma questão comum entre pais, profissionais de saúde e educadores é: existem níveis diferentes no autismo? Vamos explorar essa questão.
O que é o Transtorno do Espectro Autista?
O TEA é uma condição neurodesenvolvimental que afeta aspectos da comunicação, interação social e comportamento. Essas características podem se manifestar de forma muito diversa entre os afetados, o que justificou a nomenclatura “espectro”.
Níveis de Autismo
De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), publicado pela Associação Americana de Psiquiatria, o TEA é categorizado em três níveis de suporte, baseados na intensidade dos sintomas e na necessidade de apoio.
Nível 1: Necessita de Suporte
Pessoas com TEA nível 1 podem ter dificuldades para iniciar interações sociais e apresentam respostas atípicas ou sem êxito a abordagens sociais de outros. Elas têm dificuldades em seus relacionamentos interpessoais. Elas tendem a ter interesses restritos e enfrentam desafios leves nas funções executivas. Apresentam também comportamentos de rigidez com comportamento “preto no branco” e literalidade.
Nível 2: Necessita de Suporte Substancial
Pacientes que demandam um suporte substancial geralmente têm deficiências mais marcantes na comunicação verbal e não-verbal. Eles podem ter dificuldades mais expressivas em lidar com mudanças e mostram comportamentos repetitivos evidentes. Além de ter dificuldades em funções executivas e em tipos variados de rigidez.
Nível 3: Necessita de Suporte Muito Substancial
O nível 3 é caracterizado por déficits severos na comunicação e interações sociais. Comportamentos restritivos/agressivos são comuns e frequentemente interferem em muitas áreas da vida. Costumam ter comportamentos restritos e estereotipias mais evidentes e que trazem mais dificuldade em seu funcionamento diário.
Diferenças Individuais e Diagnóstico Personalizado
Embora esses níveis ajudem a guiar diagnósticos e intervenções, é essencial lembrar que cada pessoa é única. A categorização pode ajudar a definir a necessidade de suporte, mas um plano de tratamento personalizado é crucial para atender às necessidades individuais.
Estudos científicos, como os publicados na “Journal of Autism and Developmental Disorders”, destacam a importância de uma avaliação minuciosa para otimizar intervenções.
Conclusão
Sim, existem níveis de suporte no autismo, mas a compreensão e adaptação às necessidades específicas de cada indivíduo são fundamentais. Se você ou alguém que você conhece suspeita de TEA, é vital consultar profissionais qualificados para um diagnóstico exato.
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